1- O trajecto da Sociologia Portuguesa e Portuense são provas inequívocas das conquistas democráticas do Portugal contemporâneo. Contudo, só o alargamento das esferas de participação de toda a comunidade sociológica pode permitir o alargamento e amadurecimento da Sociologia, enquanto disciplina que se quer reflexiva. Pensamos que este caminho deve ser trilhado sustentado numa participação activa de todos os membros da comunidade sociológica, entre ela os estudantes. É sobre esta ideia de base que assenta a fundação desta associação.
2- Acreditamos que existem processos institucionais, sobre os quais os alunos devem ter um voz mais activa, como é o caso recente da implementação do processo de Bolonha e a passagem da UP a Fundação Pública de Direito Privado. O esclarecimento e defesa dos interesses dos estudantes de sociologia da UP, é um dos princípios orientadores desta associação.
3- A troca de experiências entre estudantes e antigos estudantes, mas de igual forma, um diálogo aberto entre a comunidade académica exterior à FLUP, devem ser um dos principais objectivos desta associação, uma vez que acreditamos que esta é uma dimensão importante de aprofundamento do conhecimento sociológico, mas também um importante contributo na orientação das escolhas que os actuais estudantes devem fazer ao longo do curso.
4- A força de um curso é, em muito, medida pela inserção profissional dos seus estudantes. Pensamos que as trajectórias curriculares devem, cada vez mais, ser voltadas para a prática sociológica, quer através de estágios curriculares ou não, como ainda pela participação dos estudantes em actividades relacionadas com a investigação. A defesa destes direitos, assim como a criação de oportunidades de inserção dos «jovens sociólogos» são dois objectivos norteadores desta associação.
5- A comunicação é um dos eixos definidores das sociedades actuais. Cabe a uma associação de estudantes desenvolver os meios ao seu alcance, com vista à promoção desta comunicação, que se quer frutífera entres os estudantes.
6- Acreditamos que é a sistematicidade das práticas que enformam o habitus sociológico. Neste sentido, deverá ser objectivo desta associação, desenvolver um conjunto de práticas regulares (fóruns, espaços de debate, ciclos de cinema, etc.) que criem os pilares de participação, que desde o início, temos vindo a defender que devem nortear esta associação.
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